Goiânia, Go, 10 de janeiro de 2025
Prezados Leitores,
É com imenso zelo pela defesa dos valores e princípios que constituem a espinha dorsal de nossa sociedade que lhes escrevo esta carta, dedicada à apresentação do Manifesto Conservador. Sou Aparecido Correia de Almeida, natural de Goiânia, Goiás. Como veterano da Polícia Militar, empresário e produtor rural, e bacharel em Direito, busco através deste documento esclarecer as razões pelas quais a visão conservadora se mostra como um guia importante para o desenvolvimento sustentável e harmonioso de nossa civilização.
A Importância da Tradição e da Continuidade
Conservar o que é valioso para garantir a estabilidade e a ordem social tem sido um princípio fundamental em todas as grandes civilizações. A preservação das tradições e valores culturais nos fornece um compasso seguro diante das transformações inevitáveis do mundo moderno. Edmund Burke, filósofo e estadista de origem irlandesa, em seu pensamento sólido sobre o valor da continuidade, afirma que uma política baseada em tradições e costumes é essencial para um Estado saudável [^1].
A Liberdade Individual como Pilar Central
A liberdade individual é a essência que alimenta o progresso humano. A história nos ensinou que a ausência dessa liberdade, tão visivelmente ameaçada nos regimes onde a propriedade privada é abolida, como no comunismo, resulta em estagnação e autoritarismo. Ludwig von Mises, economista nascido na Áustria, ressalta que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada em um ambiente de livre mercado, onde a escolha individual motiva o progresso econômico e social [^2].
A Eficiência do Livre Mercado
O livre mercado, longe de ser um simples mecanismo econômico, é uma manifestação da criatividade humana. Ele possibilita que pessoas de todos os setores realizem inovações que beneficiam tanto os indivíduos quanto comunidades inteiras. Segundo Friedrich Hayek, também economista austríaco, a descentralização econômica e a competição são cruciais para o florescimento da diversidade e da adaptação aos desafios contemporâneos [^3].
Conclusão
Reitero, portanto, que o Manifesto Conservador não se trata apenas de uma defesa passiva das tradições, mas de uma proposta ativa de engajamento com o progresso dentro dos limites que respeitam o histórico testado de nossas práticas culturais e econômicas. Charles Krauthammer, colunista e comentarista político americano, uma vez salientou que “a correção conservadora resgata a liberdade do desejo humano de refazer completamente a humanidade” [^4], capturando perfeitamente o espírito desta carta.
Com respeito à diversidade de opiniões, mas com firmeza em nossos princípios, convido-vos a considerar as ideias aqui expostas não como um fim, mas como um convite ao diálogo ponderado e respeitoso.
Cordiais saudações,
[^1]: Burke, Edmund. Reflexões sobre a Revolução na França. Editora Clássicos, 1790. (Origem: Irlanda) [^2]: Mises, Ludwig von. Liberalismo: Antítese do Totalitarismo. Instituto Ludwig von Mises, 1927. (Origem: Áustria) [^3]: Hayek, Friedrich A. O Caminho da Servidão. University of Chicago Press, 1944. (Origem: Áustria) [^4]: Krauthammer, Charles. Essencial: Ensaios Conservadores. Random House Publishing, 2010. (Origem: Estados Unidos)
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